terça-feira, 11 de julho de 2017

fim de festa

Gente, parabéns: chegamos cansados ao fim de mais um semestre.
lembro que agora começa uma etapa boa.
1- revejam suas anotações desde o início. Vejam a dinâmica das mudanças, das transformações do projeto e de suas fases de elaboração e de realização.
2- para escrever, é preciso estudar.
3- revejam suas anotaçÕes, façam novas leituras, selecionem suas citaçÕes, selecionem sobre o que vocês vão falar. Quem tiver dúvidas, eu elaborei um curso sobre isso:
https://brasilia.academia.edu/MarcusMota/Teaching-Documents

4- Elaborem um sumário hipotético, com as partes do texto de vocês. Um bom paper é pensado e organizado antes de ser escrito.
5- reúnam fotos, produzam gráficos, tabelas, ilustrações. Façam o dialogo entre texto e imagem.

E escrevam o texto. abs.
e bom trabalho.

enviei quando terminarem para mim para o email

marcusmotaunb@gmail.com



sexta-feira, 7 de julho de 2017

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Evento no FACEBOOK

TUrma:
como conversamos no encontro passado, seria bom para a divulgação utilizar as mídias sociais.
As tarefas ficaram assim distribuídas:
Imagem: Medina
Texto: Marcus
Postagem/edição do post: Iano

Em postagem anterior informei o material do Cometa cenas com os textos.
O medina enviou as fotos.
Bem, agora é com vocês.
Já estou com os cabos para as caixas.
CHego na segunda feira 7:30 para montar.
QUem puder, estaremos lá.
abs.

Gente, já temos evento no FB?


terça-feira, 4 de julho de 2017

Teste de Som



Pessoal, estou com as quatro caixas de som aqui no CENDAD - IdA - SG1 (porta de acesso frente ao Banco do Brasil).

João, seria possível você vir amanhã para testarmos?

terça-feira, 27 de junho de 2017

Quarta especial

Amanhã nosso encontro terá duas partes:
Na primeira , de 14:00 - 16:00 vamos ter uma palestra
Com Michael Rau. Radicado em Nova Iorque, Michael Rau é diretor de teatro e ópera contemporâneos na Europa (UK, Berlin e República Checa) e Estados Unidos (Lincoln Center- New York, Kennedy Center- Washington D.C., American Repertory Theater em Boston- campus de Harvard). Foi assistente de Anne Bogart e John Turturro, ensinou ópera e teatro respectivamente na New York University e Columba University. Suas peças incluem Evanston: A Rare Comedy (2013 O’Neill NCP, 2015 Aliiance/Kendeda Finalist); Right-eous Money (3-Legged-Dgo, 59E59 Theaters) e The Ted Haggard Monologues (publicado pela S.Fischer Verlag; e filmado pela HBO). Em Nova Iorque, realizou produções com o Joe’s Pub/The Public Theater, PS 122, The Bushwick Starr e Ars Nova. Com Michael Crowlwy, dirige a companhia de teatro Wolf 359. Rau é graduado pela Wesleyan University e mestre em teatro pela Columbia University. Bolsista pelo Kennedy Center, pelo The New Play Network, e comtemplado pelo TCG National Conference Grant. Foi artista residente no Orchard Project, E|MERGE at Earthdance, e no Tribeca Performing Arts Center. Foi premiado pela Likhachev Foundation para criar uma produção original em São Petesburgo, Rússia. Michael Rau atuou recentemente como diretor associado para Ivo van Hove no musical Lazarus de David Bowie no New York Theatre Workshop. É professor associado na Universidade Estadual do Texas, onde ensina no MFA do departamento de direção. http://www.michaelrau.com


Depois, teremos nosso encontro normal. Das 16:00 17:45.
 

segunda-feira, 19 de junho de 2017

URGENTE

Gente , Lembrando que estou fazendo uma instalação sonora com oito pequenas caixas de som que funcionam com pen-drive. Mas não funcionam com pen-drives de oito gigas, que foram as que eu comprei.Estou trocando essas pen-drives novas, com oito gigas, pelas vossas velhas pen-drives de 1, 2 ou até quatro gigas (quanto menores melhor, só estou usando alguns megas). Quem puder ajudar por favor leve na quarta para a aula. Gratíssimo!

Noticias heraclitianas

O mês de Maio passou sem publicações, preguiça de postar os registros que entretanto foram avançando obscuramente.
Aqui estão eles

https://aumidadedasalmas.blogspot.com.br/

terça-feira, 13 de junho de 2017

ensaio de luz nesta quarta

Nesta quarta, a partir das 14:00 vamos nos encontrar na sala João Antonio, para discutir com o professor Pedro a questão da luz in loco. abs.

domingo, 11 de junho de 2017

urgente novamente

Textos recebidos de
1- João, Érica, Raoni, Airan.
2- Faltam os textos de Medina e Pepino.

Hoje prazo final. Preciso enviar para a equipe do cometa cenas.

Ficha Técnica - Raoni

Ficha Técnica:

Nome: Incomformicidade
Concepção: Raoni Carricondo
Performers: Luis Guilherme Carricondo e Raoni Carricondo
Duração: 15 min.

Resumo:

O trabalho parte da observação dos espaços arquitetônicos na cidade e de seus modos de utilização estabelecidos, para encontrar outros modos de se relacionar com o próprio corpo e os espaços urbanos, buscando reconhecer e subverter os padrões de ação e relação entre corpo e espaço. Consiste em uma caminhada-performance, por um trajeto definido, passando por alguns pontos específicos na Universidade de Brasília. A caminhada alterna andanças e paradas. Durante as paradas ocorrem composições de movimento com os espaços, que visam revelar e subverter a percepção dos padrões do corpo e do espaço e também estimular os participantes da caminhada a comporem com os espaços.

sábado, 10 de junho de 2017

Ficha técnica Erica

Nome: Cerrado Densidade Ressonância
Concepçao, direção , interpretaçao: Erica Bearlz
trilha sonora: João Lucas
Duração: 10 min

Release:

O Cerrado  move  deseja  aparece   torce.   O Cerrado é subterrâneo.

   Cerrado Densidade Ressonância é uma pesquisa cênica resultante da observação do bioma Cerrado a partir do pensamento de Heráclito, filósofo pré-socrático. Observar o Cerrado com um olhar heraclitiano traz uma reflexão sobre a vida que surge a partir da morte, num ciclo eterno. O Cerrado torna-se metáfora de um princípio unificador no qual energias opostas são reconciliadas.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

FICHA TÉCNICA & SINOPSE - Airan D'Sousa


Prezados,

Segue abaixo o link para a FICHA TÉCNICA & SINOPSE conforme solicitado:

http://otoposoposto.blogspot.com.br/2017/06/ficha-tecnica.html

Também disponho abaixo as inforamações:

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FICHA TÉCNICA & SINOPSE

1 - Titulo

OtoposOposto - Restaurante Multissensorial

2 - Participantes e Funções

Airan D'Sousa - Direção Musical / Renato Fino - Direção Gastronômica

Igor Passos - Direção Cênica / Monike Cardoso - Direção Visual

3 - Resumo (três linhas)

O processo consiste em uma experiência multissensorial e intradisciplinar unido-se o som, o olfato, o paladar e o tato por meio de suas manifestações de arte: a música e a culinária. Pretende-se trazer sensações contrastantes de sons quentes com sabores frios, texturas macias com sons ásperos, sabores fortes com sons suaves, concebidos integralmente como uma Gesamtkunstwerk.

4 - Duração

15 min

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Urgente!!!!

Preciso até sexta textos das fichas técnicas para publicar no guia do cometa cenas
1-titulo
2- participantes e funções
3-resumo três linhas
4- duração 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Links dos vídeos

Seguem os vídeos:

https://youtu.be/FEHqkqScr-g
https://youtu.be/7STyQNNrb_A

Desfigurando a imagem do corpo - sair da linha

Fiz uma publicação no blog sobre o ensaio que fizemos hoje.
http://incomformicidade.blogspot.com.br/

Acho que algumas coisas estão se clareando, uma possível dramaturgia para a performance: corpos começam caminhando em pé e que, aos poucos, vão saindo da figura ereta, civilizada, anatômica e limpa do ser humano/urbano e vão se deformando, desfigurando, caindo, indo ao chão e se sujando. Corpos que se misturam com os espaços, que vão perdendo as forças, se apoiando nas coisas e se tornando espaço.

Os vídeos de hoje estão sendo carregados, logo mais postarei aqui.

apresentações


1-                      PALESTRA 14: 00:14:30
2-                      14:30-15:30
3-                      15:30-16:30
4-                      16:30-17:30
5-                      17:30- 18:30
6-                      18:30- 19:30
7-                      19:30 -20:30
8-                       

(5)AIRAN, (4)JOAO, (3)ERICA,(1) MEDINA,(filme) IANO, (2)Guilherme,(6)Raoni

CONCORDAM?

No último ensaio não foi possível registrar o trabalho em vídeo devido a corte de energia. 
Porém avançou-se com novas possibilidades de desenvolvimento dramatúrgico.
No link abaixo, o guião atualizado.

http://aumidadedasalmas.blogspot.com.br/2017/05/guiao-diagramatico-vrs-3.html
Segue abaixo um texto que escrevi sobre meu processo criativo


Metodologia do Diário da Misantropia

Esclarecimento inicial da proposta


O cinema é uma arte cara e envolve uma equipe de trabalho muito grande. Gerar um filme, longa ou curta metragem, costuma ser um processo muito longo e fazer isso com equipe reduzida te obriga a se adaptar à realidade que se possui. Essa foi a constatação que me fez optar por fazer filmagens utilizando apenas os recursos do meu telefone celular, um Iphone 6s. Dessa forma não conseguirei gerar arquivos de alta definição e nem utilizar recursos avançados para editar o material produzido.
A minha idéia inicial era de utilizar uma câmera GoPro 4Hero para captar as imagens, porém nos testes iniciais que fiz percebi que a câmera GoPro não captava a variação de cores no céu que eu escolhi como ideal para a fotografia do meu projeto. A câmera do celular é mais adaptável às variações de luz e cor, apesar de não gerar imagens com uma resolução melhor.
A câmera do meu celular também me oferece recursos estéticos interessantes que comecei a utilizar nos vídeos como a Câmera Lenta e Time Lapse. Dessa forma consigo construir mais tensões e resoluções apenas com imagens.
Além da limitação técnica descrita eu me deparei com a minha própria imagem de filmando e editando os filmes no meu celular. Uma ação solitária que metaforicamente simboliza o “homem moderno” aprisionado em um mundo virtual coletivo e vivendo o mundo físico na solidão. No caso do personagem uma solidão provocada pela misantropia.


Fotografia e Filmagens


Recursos utilizados:
-Câmera do Celular: captação de imagens e som ambiente
-Aplicativo e Rede Social “Instagram”: A rede social oferece um banco de filtros para obter uma coloração diferenciada tanto para vídeos como para fotos. Utilizo esse recurso oferecido pela rede social para tratar as imagens e a partir disso consigo uma mesma estética visual.
-Aplicativo Splice: Este aplicativo permite que eu edite os vídeos que faço no celular e oferece recursos simples de edição como transições entre imagens. O aplicativo também oferece um banco de dados de sons ambientes para fazer um Sound Design do vídeo. O ponto fraco do aplicativo é que eu não posso inserir uma trilha gravada em outra plataforma e, por isso, tive que adaptar as gravações. Por enquanto, eu consigo fazer uma sobreposição de gravações salvando um vídeo com som definido e inserindo esse vídeo na linha de tempo do Splice, porém não consigo ouvir o som já gravado para que eu possa ter uma precisão musical nessa sobreposição de áudios. Farei mais testes para aprimorar essa parte.


Estética dos vídeos:
Utilizar as redes sociais como ferramenta e estética dos filmes simplificou a minha execução e cria uma linguagem cinematográfica rústica e contemporânea. A estética dos vídeos que estou produzindo pode ser definida como “Fotos do Instagram em Movimento”. É válido lembrar que fotos e vídeos de paisagens e selfies são conteúdos comuns nessa rede social.
A seleção de imagens que faço tem como base o pensamento de paradoxos e contradições que Heráclito apresenta em vários de seus fragmentos. Eu procuro captar imagens que remetam ao sublime e também imagens que remetam ao decadente. Na edição dos vídeos eu crio uma tensão dramatúrgica colocando lado a lado essas imagens opostas e a trilha sonora vem como suporte para os conflitos entre as imagens.
Para o projeto eu percebi a repetição de alguns padrões na captação de imagens que me agradaram e que pretendo repetir.
-Filmar paisagens com câmera quase parada.
-Dar closes em objetos de forma que descaracterizem o próprio objeto.
-Fazer panorâmicas com a câmera em movimento
-Utilizar o recurso de Câmera lenta para dramatizar um movimento ou, para captar lentamente a alteração de foco e luz em uma imagem estática.
-Utilizar o recurso de Time Lapse para acelerar a passagem do tempo de algumas cenas


Trilha Sonora


Trilha sonora em escala no modo Lídio. Esse modo musical faz referência à região em que Heráclito viveu e é uma escala que apresenta muitas possibilidades de explorar tensões e resoluções harmônicas. A escala possui intervalos consoantes como 3ª Maior, 6ª Maior e 5ª Justa, porém possui as dissonâncias fortes de intervalos dá 4ª aumentada e 7ª Maior.
No inicio dos testes para o projeto eu já estava disposto a evoluir nas minhas pesquisas de criar arranjos para Baixo utilizando técnicas de cordas soltas, acordes e harmônicos.  Num dos primeiros testes eu fiz uma descoberta interessante da afinação alternativa para o Baixo. Na trilha sonora do projeto estou afinando o instrumento em “Ré Maior aberto”. Essa afinação altera duas cordas da afinação padrão que é EADG, na afinação que estou utilizando o instrumento fica afinado da seguinte forma: DADF#.
A afinação em Ré Maior Aberto me permite uma ampliação de possibilidades para explorar o modo Lídio utilizando mais cordas soltas no meu instrumento. Além de poder fazer mais acordes e utilizar mais os harmônicos simples do instrumento, podendo até fazer acordes de harmônicos.
As composições que estão sendo apresentadas partem de improvisos e depois há uma seleção de freses melódicas que se encaixam com as imagens filmadas. Por uma questão de recursos limitados a música se adapta à imagem. O processo contrário seria mais complexo de se realizar tendo em vista que para as gravações de áudio não tenho em mãos muitos recursos.


Concepção do personagem:


Uso roupa toda preta com paletó, chapéu, luvas e um lenço tampando nariz e boca. Referências que misturam imagens de mafioso, black block e palhaço. A idéia é dar um ar Soturno para o personagem que protagoniza os vídeos e achei interessante a idéia de não mostrar o rosto para criar uma áurea de mistério.

A maioria dos acessórios utilizados no figurino faz parte do meu acervo pessoal e essa combinação de peças é fruto de um processo meu de identidade visual que desenvolvo para apresentações musicais.   
Vou colocar os vídeos que fiz em ordem cronológica para acompanhar melhor a trajetória

1- https://youtu.be/SaBKcL_nkCk

2- https://youtu.be/H8U7Moq--A8

3- https://youtu.be/aW8wmMfGGQA

4- https://youtu.be/MoWRG7qOxEY

terça-feira, 23 de maio de 2017

Vídeos do ensaio de hoje

4º Ensaio: trajeto e espaços definidos - estruturas de movimento no 1º e 2º Espaços do Trajeto

4º Ensaio: 23/05/2017

Decidimos que a caminhada-performance ocorrerá no Trajeto que vai: do Jardim da Faculdade de Educação até o Centro de Excelência em Turismo.

Improvisamos e passamos por cinco espaços pelo trajeto definido. Gravamos um vídeo no primeiro e no segundo dos espaços improvisados, que serão os primeiros dois lugares de parada da caminhada para composição com o espaço.
Seguem os vídeos no link abaixo:
1. https://youtu.be/hIWbwgkExaA
2. https://www.youtube.com/watch?v=B-ZBGRbQnrg&feature=youtu.be


No Blog coloquei mais informações:
http://incomformicidade.blogspot.com.br/

terça-feira, 16 de maio de 2017

Novo ensaio, novas implicações, novo horizonte.

Bom dia amigos e colegas, aqui estão coisas novas em progresso.
A coisa marcha por entre paisagens instigantes.

http://aumidadedasalmas.blogspot.com.br/















Aqui também uma derivação imagética da implicação da umidade das almas com a montanha de erica. As palavras são dela.





















Até quarta

terça-feira, 9 de maio de 2017

1º Ensaio

Fiz meu primeiro ensaio!
Uma caminhada-experimentação pelos arredores do Prédio de Artes Cênicas da UnB, junto ao Luis, que está no processo comigo.
No meu blog, postei fotos e anotações feitas a partir de discussões que fizemos após o ensaio:
http://incomformicidade.blogspot.com.br/
No youtube, postei dois vídeos curtos de dois momentos diferentes.
Vídeo 1:
https://www.youtube.com/watch?v=l8Evx127WoU

Vídeo 2:
https://www.youtube.com/watch?v=aXPW3LF7uUM

Um abraço!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Novidades e umidades processuais

Olá colegas e amigos,
Aqui novas postagens:


O vídeo do nosso terceiro ensaio, já com uma estrutura aproximada ao que será o resultado final:

https://vimeo.com/216425282




Os textos "Reflexão sobre as séries divergentes da música e do movimento - A utopia criativa II", em que abordo a questão composicional coreográfico-musical e  "A Montanha de Erica" no qual interrogo o meu feliz encontro criativo com a Erica.



e o Diário de Ensaios #3


Abraços a todos

domingo, 7 de maio de 2017

evaporação e condensação - CERRADO

mais um  pouquinho das imagens surgidas a partir da parceria com João Lucas, em "umidade das almas"...



"O frio esquenta, o calor esfria, o úmido seca e o seco umidece" (fragmento 126, Heráclito)

          cerrado evaporado___________cerrado condensado




sábado, 6 de maio de 2017

Alma do Cerrado

Compartilho com os colegas algumas influências da parceria com João Lucas, com quem trabalho "a umidade das almas".

Meu olhar esta mais voltado para as profundezas da terra. No entanto, pensar na umidade das almas com João está levando-me para as profundezas do ser.

Ainda penso toda minha poética a partir do Cerrado. 

Seguem abaixo alguns pensamentos tortos...


fragmento para estudo:

36. Morte das almas; tornarem-se água; morte da água: volver-se em terra. Mas da terra (re)nasce água; e da água, alma. (CII)

        Pensamentos calangos...

O caminho em direção à água, descendente, seria neste fragmento  o caminho em direção à morte, assim como nosso corpo caminha para entregar-se à força da gravidade, para baixo, e integrar-se à terra. Ao mesmo tempo, da terra nasce a vida. As raízes do Cerrado, ao seguirem em busca d'água nas profundezas do subsolo, encontram a fonte da vida. Quanto mais profunda a raiz, quanto mais para baixo, mais vida, maior o vir-a-ser. 

Percebendo a alma como vaporização da água, posso perceber o processo de transpiração realizado pelas folhas das árvores do Cerrado como um caminho ascendente da alma. Do encontro das raízes do cerrado com a água nas profundezas do subsolo, ocorre um percurso ascendente da água, desde as raízes das plantas, que umidifica a atmosfera  no entorno da planta. 

Esta atmosfera úmida pode continuar seu percurso ascendente. Pode formar nuvens densas e chover, tornar-se água e volver-se em terra.


Mas da terra (re)nasce água; e da água, alma.

links dos videos para este estudo:  
estudo lago 01 (a, b, c)
estudo lago 2 (d )

Fragmento do fragmento, estou utilizando esta passagem para estudos de imagens poéticas, talvez para a produção de um vídeo.

concepção: A ideia de fragmento foi utilizada como gatilho criativo da performance e não segue necessariamente uma trajetória linear. 



a) da terra nasce água

Uma linha horizontal imaginária representa a superfície plana de um lago profundo (água). No vídeo, a imagem foi cortada horizontalmente, ocultando a parte do corpo que estaria submersa.  partir de impulsos gerados pelos pés, a performance corporal se desenvolve. Os pés representam a terra, pois estariam apoiados  do fundo  do lago, onde repousam os sedimentos. A movimentação desencadeia reverberações no corpo da performer.  O impulso do movimento está oculto nas profundezas do lago, mas podem ser vistas suas ressonâncias na caixa torácica, membros superiores e cabeça.



b) ...da água, alma

Na caixa torácica ocorrem as trocas gasosas do corpo, a oxigenação do sangue. Fluido e ar, água e vapor. Alma úmida.

O corpo vaporiza seus contornos e emerge na superfície do lago. A partir de impulsos profundos, membros superiores dão forma aos percursos ascendentes dos vapores da alma . Com o tempo, a alma umidifica-se. Condensa-se. Mergulha no lago de si e desaparece em sua própria profundeza.





c) fragmento, superfície, profundeza

Com recurso de edição de vídeo (Adobe Premiere Pro 9), foi feito uma fragmentação do corpo em feixes de imagens. Cada fragmento de imagem está em um tempo diferente, ora antecipando ora ecoando o movimento. O tempo que foi, o que está sendo o o por vir fundem-se na mesma imagem.
Esta fragmentação da imagem também remete à superfície de um lago que, quando agitado,  fragmenta a imagem refletida em sua superfície. 



















d) fragmento, oposição, harmonia

Num segundo estudo, também utilizando edição de vídeo a fragmentação da imagem  foi feita para para acentuar as diferenças entre as tensões do lado direito e esquerdo do corpo. Uma pequena diferença de tempo entre a imagem da direita e da esquerda acentua o conflito dos dois lados do corpo, ao mesmo tempo que sugere a harmonia a partir deste conflito.







quinta-feira, 4 de maio de 2017

Damon de Oa

Reconstructing Damon: Music, Wisdom Teaching, and Politics in Perikles' Athens


de Robert Wallace

Oxford University Press, 2015. 


Platão usa as ideias de Dámon em A República, sobre o uso de ritmos para gerir comportamentos.
É a discussão sobre o éthos dos ritmos.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

https://youtu.be/H8U7Moq--A8

Este é meu segundo estudo... mantive os aspectos técnicos do primeiro vídeo

PROPOSTA DE NARRATIVA 1 - CANCELADA - 03/04


http://otoposoposto.blogspot.com.br/2017/05/enredo.html

Nas óperas temos uma infinidade de casamentos que estabelecem grandes marcos no enredo. As vezes são conclusões de uma tragédia como o caso de 'Lucia di Lammermor' e as vezes o motivo do próprio enredo como em 'Il Barbiere di Siviglia'. Portanto resolvi construir meu enredo em cima de um matrimônio entre duas filhas da Grande Arte, a Música e a Culinária!

OBS.: A ideia já está implícita no roteiro, percebemos que a aplicação desse esquema temático faria com que a proposta se tornasse muito alegórica e caricata.

A umidade das almas

Olá companheiros de aventura! Aqui duas novidades sobre as minhas umidades criativas!



Abraços e até logo.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

fragmento 45

ψυχῆς πείρατα ἰὼν οὐκ ἂν ἐξεύροιο πᾶσαν ἐπιπορευόμενος ὁδόν· οὕτω βαθὺν λόγον ἔχει. 

14.28 No arquivo de som 



Métrica:

ψυχῆς πείραταἰ-ὼ-ν οὐ-κ ἂ-ν ἐ-ξεύ-ροι-ο πᾶ-σα-ν ἐ-πι-πο-ρευ-
U    -    -    U  -      -    -      -      u     -     -     u  -     u    u   u   u     -
ό-με-νο-ς ὁ-δό-ν· οὕ-τω βα-θὺν λό-γο-ν ἔ-χει
u   u    u   u    u     -       -     -    -       u   u    u    - 

Sílabas fortes com o acento 
ψυχῆς πείρατα ἰὼν οὐκ ἂνξεύροιο πᾶσαν ἐπιπορευμενος ὁδόν· οὕτω βαθὺν λόγον ἔχει


Divisão em frases/ número sílabas (a partir de MOURAVIEV 2002:241.

ψυχῆς πείρατα ἰὼν (6)
οὐκ ἂν ἐξεύροιο (6)
πᾶσαν ἐπιπορευόμενος(9)
ὁδόν (2)
οὕτω βαθὺν λόγον ἔχει(8)

TRANSCRIÇÃO vocálica bruta
psi rrés pei ra tai ón> 
nu kan ne qseu roi o
pa sa ne pi po reu ó me no
so don>
nou tó ba thin lo go ner> rrei

rr- Carro
r- caro
th- thin em inglês, língua nos dentes.
Sílabas em negrito ter mais força.
> - som continua na outra sílaba, pois duas sílabas compartinham o som
>



AULA DE HOJE

Bem, hoje tenho uma reunião de última hora.
Então, eu vou hoje para o começo da aula e vou liberar o horário para experimentações e trocas entre vocês. A sala vai estar disponível para isso. não teremos discussão sobre os projetos. 

terça-feira, 25 de abril de 2017

Parte 2 dos trechos da Carta a Theo - Vicente Van Gogh

LONDRES
(
JULHO DE 1873 – MAIO DE 1875)
Londres, 20 de julho de 1873
A arte inglesa não me atraía muito no começo, é pre- ciso acostumar-se a ela. Contudo, existem aqui pintores hábeis, entre outros Millais, que fez o Huguenote, Ofélia, etc., e que você certamente deve conhecer por gravuras, é muito bonito. E Boughton, de quem você conhece os Puri- tanos Indo à Igreja da nossa galeria fotográfica. Vi coisas muito bonitas dele. Além disto, entre os velhos pintores, Constable, um paisagista que morreu há uns trinta anos atrás, é esplêndido, com alguma coisa de Diaz, de Daubigny; e Rey- nolds, e Gainsborough, que pintaram sobretudo retratos de mulheres, e ainda Turner, de quem você deve ter visto algu- mas gravuras.
Existem aqui alguns bons pintores franceses, entre outros Tissot... Otto Weber e Heilbuth. Este último está fa- zendo atualmente belas pinturas no gênero precioso de Van Linder. Quando puder, escreva-me se existem aí fotografias de Wauters, exceto Hugo van der Goes e Marie de Bour- gogne, e se você conhece também fotografias dos quadros de Lagey e de Braeckeleer.
Não é do velho Braeckeleer que estou falando, mas de um filho dele, acho, que tinha na última exposição de Bruxelas três quadros esplêndidos, intitulados Antuérpia, A Escola e O Atlas.
Caso você veja também alguma coisa de Lagey, de Braeckeleer, Wauters, Maris, Tissot, George Saal, Jundt, Ziem, Mauve, escreva-me sem falta, são pintores de quem eu gosto muito (10).*
* Os números ao final de cada carta indicam a cronologia da correspon- dência completa. (N. do E.)
20
Londres, janeiro de 1874
Estou vendo que você se interessa pela arte e isto é uma boa coisa, velho. Fico contente que você goste de Millet, Jacque, Schreyer, Lambinet, Frans Hals, etc., pois, como diz Mauve, “é alguma coisa”.
Sim, o quadro de Millet, Angelus du Soir, “é alguma coisa”, é magnífico, é pura poesia. Como eu gostaria de falar sobre arte contigo... só nos resta nos escrevermos bastante; ache belo tudo o que puder, a maioria das pessoas não acha belo o suficiente.
Escrevo abaixo alguns nomes de pintores de quem eu gosto particularmente:
Scheffer, Delaroche, Hébert, Hamon, Leys, Tissot, Lagey, Boughton, Millais, Thijs Maris, De Groux, de Braeckeleer, jr., Millet, Jules Breton, Feyen-Perrin, Eugène Feyen, Brion, Jundt, George Saal, Israels, Anker, Knaus, Vautier, Jourdan, Compte-Calix, Rochussen, Meissonier, Madrazzo, Ziem, Boudin, Gérôme, Fromentin, Decamp, Bonington, Diaz, Th. Rousseau, Troyon, Dupré, Corot, Paul Huet, Jacque, Otto Weber, Daubigny, Bernier, Émile Breton, Chenu, César de Cock, Mlle. Colart, Bodmer, Koekkoek, Schelhour, Weissenbruch e last not least Maris e Mauve. Mas eu continuaria a lista não sei por quanto tempo mais, e há ainda os velhos, e estou certo de ainda ter omitido alguns dentre os melhores (13).
Londres, 6 de abril de 1875
A respeito do Meerestille de Heine, que eu tinha co- piado no teu caderno, não é? Há algum tempo atrás eu vi um quadro de Thijs Maris que me fez pensar nele.
Uma velha cidade de Holanda, com fileiras de casas num castanho avermelhado com oitões em escadinha e pata- mares nas portas, telhados cinzas, e portas brancas ou ama- relas, vãos e cornijas; canais com barcos e uma grande ponte levadiça branca sob a qual se encontra uma chata com um
21
homem ao leme, a casinha do guarda da ponte que se vê pela janela sentado em sua pequena escrivaninha.
Um pouco mais longe no canal, uma ponte de pedra sobre a qual passam pessoas e uma charrete com cavalos brancos.
E movimento por toda parte; um homem com um car- rinho de mão, um outro apoiado ao parapeito, olhando para a água, mulheres de preto com toucas brancas.
No primeiro plano, um cais com lajotas e um parapei- to preto.
Ao longe, uma torre se ergue sobre as casas. Acima disso tudo, o céu, num branco cinza. É um pequeno quadro, vertical (24).
PARIS
(
MAIO DE 1875 – MARÇO DE 1876)
Paris, 31 de março de 1875
Ontem eu vi a exposição Corot. Havia em especial um quadro, o Jardim das Oliveiras, fico contente que ele o tenha pintado.
À direita, um grupo de oliveiras perde-se no azul do céu ao crepúsculo; em segundo plano, colinas com arbustos e duas grandes árvores. No alto, a estrela da tarde.
No Salão, há três Corot muito bonitos; o mais belo, pintado pouco antes de sua morte, Os Lenhadores, sem dúvida será publicado na Illustration ou no Monde Illustré.
Como você pode imaginar, também fui ao Louvre e ao Luxemburgo.
Os Ruysdael do Louvre são magníficos; especialmen- te O Bosque, A Paliçada e O Raio de Sol.
Espero que um dia você veja os pequenos Rembrandt, Os Peregrinos de Emaús e dos pendants, Os Filósofos (27).
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Paris, 6 de julho de 1875
Aluguei um pequeno quarto em Montmartre que te agradaria. É pequeno, mas dá para um jardinzinho forrado deheraedevinhas.Voulhecontarasgravurasquependurei na parede: Ruysdael: O Bosque e Lavadouros; Rembrandt: A Leitura da Bíblia (um grande quarto estilo velha-Ho- landa) – à noite – uma vela sobre a mesa onde a jovem mulher sentada perto do berço de sua criança lê a Bíblia; uma velha mulher sentada escuta, é algo que faz pensar: “Em verdade eu vos digo, em todo lugar onde duas ou três pessoas se reunirem em meu nome, eu estarei entre elas”; é uma antiga gravura em cobre, tão grande quanto O Bosque, esplêndida; Philippe de Champaigne: Retrato de Uma Se- nhora; Corot: A Tarde; Corot: idem; de Bodmer: Fontai- nebleau; Bonington: Uma Estrada; Troyon: A Manhã; Jules Dupré: A Tarde (a caminhada); Maris: Lavadeira; o mesmo: Um Batismo; Millet: As Horas do Dia (Gravuras em madeira 4 lâminas); v. d. Maaten: Enterro no Trigal; Daubigny: A Aurora (galo cantando); Charlet: A Hospitali- dade (granja cercada de pinheiros no inverno sob a neve; um camponês e um soldado frente à porta); Ed. Frère: Cos- tureiras; o mesmo: O Tanoeiro (30).
Paris, 13 de agosto de 1875
Na lista dos que eu pendurei no meu quarto, esqueci: N. Maes: A Natividade.
Hamon : Se Eu Fosse o Inverno Sombrio. Français: Últimos Belos Dias.
Ruyperez: A Imitação de Jesus Cristo.
Bosboom: Cantabimus et Psallemus.
Estou fazendo todo o possível para encontrar para
você uma gravura de Rembrandt: Leitura da Bíblia (33).
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Paris, 25 de setembro de 1875
Vou me separar de todos os meus livros de Michelet, etc., etc. Faça o mesmo.
Paris, 11 de outubro de 1875
Você seguiu meu conselho, separou-se dos livros de Michelet, Renan, etc.? Acho que isto o deixará mais tran- qüilo. A página de Michelet sobre o Retrato de Senhora, de Philippe de Champaigne, no entanto, é preciso não esquecê-la, e não se esqueça também de Renan. Contudo, afaste-o... Você conhece Erckmann-Chatrian: O Recruta, Waterloo e sobretudo O Amigo Fritz e também A Senhora Teresa? Leia-os se puder. Mudar de alimento estimula o apetite (39).
AMSTERDAM
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DE MAIO DE 1877 – JULHO DE 1878)
Amsterdam, 27 de julho de 1877
Mendès me deu boas esperanças de que ao fim de três meses estaremos tão adiantados quanto ele se propunha caso tudo corresse bem. O que não impede que estas aulas de grego no coração de Amsterdam, em pleno bairro judeu, numa tarde muito quente e opressiva, tendo na cabeça a ameaça de muitos exames difíceis a passar frente a profes- sores ardilosos e muito doutos, te deixem mais indisposto que os campos de trigo do Brabante, que devem estar inten- samente belos num dia como este (103).
Amsterdam, 18 de agosto de 1877
Acordei cedo e vi os operários chegarem ao canteiro de obras, sob um sol magnífico. Você teria gostado de ver o aspecto peculiar deste rio de personagens negros, grandes
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e pequenos, primeiro na rua estreita onde ainda havia muito pouco sol, e a seguir no canteiro. Depois disto me alimen- tei de um pedaço de pão seco e um copo de cerveja; é uma maneira, recomendada por Dickens àqueles que estão a ponto de se suicidar, como sendo particularmente indicada para desviá-los ainda durante algum tempo deste projeto. E mesmo que não se esteja totalmente com esta disposição de espírito, é bom fazê-lo de vez em quando, pensando no quadro de Rembrandt, Os Peregrinos de Emaús (106).
Amsterdam, 9 de janeiro de 1878
C. M.* perguntou-me hoje se eu não achava bela a Phryné de Gérôme. Eu lhe disse que me dava infinitamente mais prazer olhar uma mulher feia de Israels ou de Millet ou uma velha mulher de Ed. Frère, pois afinal o que signifi- ca um belo corpo como o desta Phryné? Isto os animais também têm, talvez até mais do que os homens, mas uma alma como a que existe nos homens pintados por Israels, Millet ou Frère, isto os animais não têm, e a vida não nos teria sido dada para enriquecer nossos corações, mesmo quando o corpo sofre?
Quanto a mim, sinto muito pouca simpatia por esta imagem de Gérôme, pois não vejo nela o mínimo sinal re- velador de inteligência. Mãos que carregam as marcas do trabalho são mais belas que mãos como as desta imagem.
Maior ainda é a diferença entre tal moça e um homem como Parker ou Tomás de Kempis, ou como os que pintava Meissonnier; da mesma maneira que não se pode servir dois mestres ao mesmo tempo, não se pode gostar de coi- sas tão diferentes e sentir por elas a mesma simpatia.
C. M. me pergunta então se uma mulher ou uma moça que fossem belas não me agradariam, mas eu lhe disse que me sentiria melhor e combinaria mais com uma que fosse
* Abreviação do nome de um tio de Vincent, Cornelius-Marinus, chamado às vezes também de tio Cor. (N. do E.)
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feia, velha ou pobre, ou infeliz, por qualquer razão, mas que tivesse alcançado a inteligência e uma alma pela experiência de vida e pelas provações ou desgostos (117).
Amsterdam, 3 de abril de 1878
Voltei a refletir sobre a nossa conversa, e involuntaria- mente meditei nas palavras: “Somos hoje o que éramos on- tem”. Isto não significa que se deva marcar passo, e não tentar desenvolver-se, ao contrário, há uma razão imperiosa para fazê-lo e para buscá-lo.
Mas para permanecermos fiéis a estas palavras, não podemos recuar, e quando começamos a considerar as coi- sas com um olhar livre e confiante, não podemos voltar atrás e nem hesitar.
Os que diziam “nós somos hoje o que éramos ontem” eram “homens honrados”, o que se depreende claramente da constituição que redigiram, que subsistirá por todos os tempos, e da qual se disse que tinha sido escrita “sob as e- manações do céu” e “com uma mão de fogo”. É bom ser um “homem honrado” e procurar sê-lo cada vez mais, e fazemos bem em acreditar que para isto é preciso ser “homem introspectivo e espiritual”.
Se tivéssemos a convicção de pertencer a esta catego- ria, seguiríamos nosso caminho com calma e confiança, sem duvidar do bom resultado final. Havia um homem que certo dia entrou numa igreja e perguntou: “Será possível que o meu zelo tenha me enganado, que eu tenha tomado o mau caminho e que continue errado? Ah! Se eu me livrasse dessa incerteza e se pudesse ter a firme convicção de que acabaria por vencer e alcançar êxito”. E uma voz então lhe respondeu: “E se tivesses essa certeza, que farias então? Faças portanto como se a tivesses, e não serás perturbado”. O homem então continuou seu caminho, não mais incrédulo mas crente, e voltou à obra, sem duvidar nem hesitar mais. No que se refere a ser “homem introspectivo e espiritual”,
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